sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Shakira

mapa conceitual


Colonização Portuguesa de Moçambique



Colonização Portuguesa de Moçambique


Foi Vasco da Gama quem tomou contacto com a costa moçambicana na sua viagem rumo à Índia, em 1498, levando consigo as informações que Pero da Covilhã tinha recolhido quando visitou Sofala em 1490.
Dando início ao período de ocupação de Moçambique são instaladas feitorias em Sofala e Moçambique e inicia-se a sua exploração através de contactos efetuados por Lourenço Marques e António Caldeira.
O estabelecimento e exploração em Moçambique concretizou-se de forma mais eficaz através da criação de feitorias e de capitanias (1506). Interessava conhecer e explorar o interior da nova colónia, dirigindo a atenção principalmente para a zona do Monomotapa (que corresponde, aproximadamente, ao Zimbabwe e certas regiões do Noroeste de Moçambique) onde era extraído ouro. O principal atrativo comercial do território era precisamente a possibilidade de se explorar ouro em grandes quantidades. A extração e comercialização deste minério passou a ser monopólio da Coroa a partir de 1505.
Portugal aumentava a sua influência no interior do território mas os avanços nem sempre foram pacíficos, pois os indígenas sentiam-se ameaçados pela supremacia dos portugueses no controlo de algumas regiões. Para além do ouro procedia-se à extração de cobre e prata e à comercialização do marfim; estas trocas comerciais resultariam na criação de uma feitoria na zona da cidade de Lourenço Marques nos finais do século XVI. Moçambique continuava a depender administrativamente da Índia.
Como forma de promover o povoamento das vastas áreas estabeleceram-se grupos de portugueses que encetaram relações cordiais com os chefes indígenas, sob a administração de um donatário ao qual era feita a concessão majestática de um prazo. A par da tarefa de exploração económica e de povoamento, surge a expansão do Cristianismo, da responsabilidade das ordens religiosas.


Processo de Independencia

Para além das várias acções de resistência ao domínio colonial, a última das quais culminou com a prisão e deportação do imperador Gungunhana, a fase final da luta de libertação de Moçambique começou com a independência das colónias francesas e inglesas de África. Em 1959-1960, formaram-se três movimentos formais de resistência à dominação portuguesa de Moçambique:

* UDENAMO - União Democrática Nacional de Moçambique;
* MANU - Mozambique African National Union (à maneira da KANU do Quénia); e
* UNAMI - União Nacional Africana para Moçambique Independente.

Estes três movimentos tinham sede em países diferentes e uma base social e étnica também diferentes mas, em 1962, sob os auspícios de Julius Nyerere, primeiro presidente da Tanzânia, estes movimentos uniram-se para darem origem à FRELIMO - Frente de Libertação de Moçambique - oficialmente fundada em 25 de Junho de 1962.

O primeiro presidente da FRELIMO foi o Dr. Eduardo Chivambo Mondlane, um antropólogo que trabalhava na ONU e que já tinha tido contactos com um governante português, Adriano Moreira. Nesta altura, ainda se pensava que seria possível conseguir a independência das colónias portuguesas sem recorrer à luta armada.

No entanto, os contactos diplomáticos estabelecidos não resultaram e a FRELIMO decidiu entrar pela via da guerra de guerrilha para tentar forçar o governo português a aceitar a independência das suas colónias. A Luta Armada de Libertação Nacional foi lançada oficialmente em 25 de Setembro de 1964, com um ataque ao posto administrativo de Chai no então distrito e, mais tarde, província de Cabo Delgado.

A guerra de libertação, uma luta de guerrilha, expandiu-se para as províncias de Niassa e Tete e durou cerca de 10 anos. Durante esse período, foram organizadas várias áreas onde a administração colonial já não tinha controlo - as Zonas Libertadas - e onde a FRELIMO instituiu um sistema de governo baseado na sua necessidade em ter bases seguras, abastecimento em víveres e vias de comunicação com as suas bases recuadas na Tanzânia e com as frentes de combate.

Finalmente, a guerra terminou com os Acordos de Lusaka, assinados a 7 de Setembro de 1974 entre o governo português e a FRELIMO, na sequência da Revolução dos Cravos. Ao abrigo desse acordo, foi formado um Governo de Transição, chefiado por Joaquim Chissano, que incluía ministros nomeados pelo governo português e outros nomeados pela FRELIMO. A soberania portuguesa era representada por um Alto Comissário, Vítor Crespo
Moçambique tornou-se independente de Portugal em 25 de Junho de 1975. O primeiro governo, dirigido por Samora Machel, foi formado pela FRELIMO, a organização política que tinha negociado a independência com Portugal.




Projeto de Aprendizagem




Tema
Países Africanos

Problema
Conhecer a história da colonização portuguesa em Cabo Verde e Moçambique.

O que sabemos
  • A exploração portuguesa nos países.
  • A língua oficial é língua portuguesa
  • Países de 3º mundo
  • Escravidão

O que queremos saber
  • Como ocorreu a colonização
  • Manifestações durante o período colonial
  • A questão da língua
  • O processo de independência
  • A questão religiosa

Porque escolhemos este tema
  • Porque o Brasil também teve colonização portuguesa
  • Diversidade Cultural e religiosa
  • Por ser um continente visto somente como um único país e com muitos problemas

Procedimentos para o desenvolvimento da pesquisa
  • mapas, sites, livros, imagens e videos.